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» Aburria jacutinga – Jacutinga

JacutingaAA Jacutinga é um galliforme da família Cracidae, monotípica. É frequentemente incluída no gênero Pipile. No passado, já foi considerada conspecífica com a jacutinga-de-garganta-azul (Aburria cumanensis).

É uma das espécies ameaçadas de tornar-se extintas em pouco tempo, caso o pouco que resta da Mata Atlântica não seja efetivamente protegido. Sua população foi drasticamente reduzida. Desapareceu na maioria dos lugares onde era comum e abundante, inclusive nos vales dos grandes rios do Sul e Sudeste brasileiro, onde era encontrada em qualquer mata. Relatos antigos indicam a caça de aproximadamente 50 mil jacutingas no vale do Rio Itajaí (SC) em apenas algumas semanas durante o inverno de 1866. Há também fotografias antigas, da década de 30, mostrando caçadores ao lado de “pirâmides” de jacutingas mortas.

A espécie já foi extinta de muitos locais em sua área de ocorrência original, como nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul da Bahia. Por exemplo em Itatiaia (RJ) foi vista pela última vez em 1978; na Serra dos Órgãos (RJ) em 1980. Há, no entanto, um projeto em andamento de re-introdução da espécie na Serra dos Órgãos e região.

É uma ave grande, medindo entre 64 e 74 cm de comprimento e pesando de 1,1 a 1,4 kg. É fácil de identificar, pois em quase toda a sua área de ocorrência é o único Cracídeo com mancha branca na asa. No extremo oeste da área de ocorrência, no Paraguai, a espécie pode ocorrer ao lado da jacutinga-de-garganta-azul (Aburria cumanensis), que também possui mancha branca na asa, mas, como o nome sugere, possui garganta azul ao invés de vermelha, e a cara também é toda branca.

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Alimenta-se principalmente da polpa de frutos carnosos. Ao contrário do que se pensava antes, a espécie aparentemente não é totalmente dependente do palmito-juçara (Euterpe edulis), embora ele seja sim um alimento importante. Já foram registrados 41 frutos diferentes na dieta da jacutinga, como Cecropia, Ficus, Virola, Myrcia, Psidium, Ocotea, etc.

Se reproduz de agosto a janeiro, fazendo seu ninho nas forquilhas dos galhos mais altos e protegidos. Põe 2 a 4 ovos brancos, levando 28 dias para o nascimento dos filhotes. Os filhotes com 30 dias já podem voar.

Habita florestas primárias úmidas densas, à altura da copa e do estrato médio, principalmente em locais abundantes em palmitos, mas não exclusivamente. Pode também ser encontrada em ambientes degradados, desde que próximos à extensas matas preservadas.

Originalmente a espécie era encontrada desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, norte da Argentina e Paraguai. Os desmatamentos e a caça indiscriminada reduziram muito suas populações, o que ocasionou a extinção da espécie em muitas regiões. (fonte: Wikiaves).

 
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