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» Vídeo – Phaethornis squalidus – Rabo-branco-pequeno

O rabo-branco-pequeno é uma ave apodiforme da família Trochilidae.

Seu nome significa: do (grego) phaethön, phaö = sol, brilho do sol; e ornis = pássaro; e do (latim) squalidus, squalere = áspero, ser áspero. ⇒ Pássaro do Sol áspero.

Mede 12 centímetros. Espécie relativamente pequena. Partes superiores marrom-esverdeadas; faixa superciliar e infraocular pardacentas delimitando uma área malar escura; garganta ferrugínea estriadas de preto; partes inferiores ferrugíneas manchadas de cinza-escuro; asas pretas; retrizes pretas com as pontas brancas, sendo as retrizes centrais prolongadas. Bico preto, com a base da mandíbula amarela.

rabobrancopequenoAlimentam-se principalmente de carboidratos, conseguidos através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes. Captura insetos em voos curtos e visita flores do estrato baixo.

Na época do acasalamento os machos cantam empoleirados em seus territórios entre setembro e outubro e realizam displays sobre galhos horizontais rentes à serrapilheira que recobre o solo, em arenas comunitárias, frequentemente em meio a soqueiras densas de taquaras. Ao cantar, exibe a mandíbula amarelo-limão e balança a cauda cuneiforme para cima e para baixo. Assim que se aproxima uma fêmea ou possivelmente um rival, o macho adeja sobre o poleiro em que cantava, escancarando largamente o bico e exibindo o tom amarelo claro da goela; então agita a cauda aberta em leque, “em um vai e vem sucessivo”. Seu ninho tem forma cônica alongada, terminando em um apêndice caudal mais ou menos longo, servindo de contrapeso. É feito de material macio como paina e detritos vegetais que são acumulados em espessa camada de material. O ninho é suspenso à face interior das folhas de palmeiras, samambaias, musáceas, Helicônia, etc., em raízes finas pendentes sob barrancos sombreados. Com o peso do ninho dobra-se o folíolo ou a ponta da folha, ficando o restante da mesma protegendo o ninho. Põe geralmente 2 ovos alongados.

Habita matas úmidas da Serra do Mar até 1200m de altitude, no Sudeste e Sul do Brasil.

Voz: Cerimônias: “ü-zí ü-zí”; um chilreado bem variado terminando em “zrrr ( zrrr, zrrr )”e mais apressadas, como “tsé-wad, wad, wad”, tudo fazendo parte do canto coletivo de vários machos que se reúnem em certas áreas pousando a 20 – 30 cm acima do solo; pairando acima de outro indivíduo emite um “tcha, tcha”. Enquanto canta oscila a cauda.

É endêmico do Sudeste e Sul do Brasil. Encontrado em Minas Gerais e Espírito Santo até Santa Catarina.

O vídeo abaixo mostra um macho na arena comunitária, enquanto canta e faz seu display.

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