O andorinhão-estofador é uma ave apodiforme da família Apodidae. Conhecido também como taperá-tesoura, anapuru (sul do Pará) e andorinha-uiriri.

Seu nome significa: do (grego) panu = muito, que excede; e ptilon = asa; e de cayannensis = referente a Caiena na Guiana Francesa. ⇒ (Ave com) asa grande de Caiena ou (ave) de Caiena com asa que excede. Em ornitologia usava-se a palavra cayannensis para designar espécies de origem incerta provavelmente com origem na amazônia.

Mede 13 cm. de comprimento. Representante pequeno, mas robusto de cauda bifurcada, que é, comumente mantida fechada. A plumagem é negro-azulada com garganta e coleira brancas como uma mancha no loro e uma outra ao lado do uropígio.

Voa muito alto e rápido, em círculos, capturando insetos.

Faz um ninho grande (de 60 cm a 1 m) e cilíndrico, de paina aglutinada com bastante saliva, o que o torna quase impermeável. O ninho, utilizado para descansar e para reproduzir-se, tem a entrada por baixo e fica colado com saliva em árvores altas de casca lisa, pendurado sob galhos, ou ainda na face inferior de telhados. Põe 2 ovos brancos.

Vive solitário ou aos pares e caça geralmente sobre a mata alta ou áreas parcialmente florestadas, onde é incomum.
Ocorre na Amazônia e do Pernambuco e Alagoas ao Paraná. Encontrado localmente também do México ao Equador, Colômbia e Peru.

No vídeo abaixo, o casal está dentro do ninho alimentando filhotes. Quando saem do ninho, o primeiro deles arruma a entrada do ninho antes de largar-se em queda livre por um breve instante para depois sair em vôo rápido. Logo é seguido pelo outro indivíduo.

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